Fruto da recente fusão entre a irlandesa Smurfit Kappa e a rival norte-americana WestRock, a gigante do setor de embalagens sustentáveis Smurfit Kappa planeja uma série de modernizações em suas plantas instaladas no Brasil.

“A América Latina é uma área com crescimento significativo e potencial tremendo”, diz Manuel Alcalá, CEO da companhia no país. Em entrevista à CNN, ele conta que o plano da empresa é quadruplicar a produção de papel e triplicar a de embalagens e soluções em serviço de embalagens.

“É uma oportunidade única e o momento certo. A demanda por embalagens sustentáveis está crescendo no mundo, e o consumidor demanda por essas alternativas sustentáveis”, diz Alcalá.

Após a fusão anunciada no ano passado, o negócio formou a maior empresa do mundo no ramo, avaliada em US$ 32 bilhões, com potencial de reciclar 15 milhões de toneladas de materiais biodegradáveis e recicláveis por ano e com mais de 500 fábricas pelo mundo.

Com a fusão, a empresa deu entrada na bolsa dos Estados Unidos e faz parte de índices de sustentabilidade, como o FTSE4Good, da bolsa de Londres.

“A sustentabilidade está no DNA da Smurfit Westrock. É um pilar definitivo, e um modo de ação nosso. Precisamos investir dinheiro, mesmo que não tenha retorno ‘no curto prazo’, para ser mais sustentáveis. Queremos deixar uma empresa e um planeta por muitos anos”, diz Alcalá.

Ganho para o consumidor

Alcalá aponta que não só seus clientes diretos, mas também o consumidor na ponta final “vai ter uma melhor experiência de compra” com o resultado da fusão.

O CEO explica que a empresa trabalha diretamente com o público, em uma experiência de neurociência, para buscar essas soluções que dão mais visibilidade às embalagens.

“[Usar a neurociência] permite criar soluções de embalagens que possibilitem aumentar a visibilidade do produto antes de lançar no mercado. Podemos verificar com uma amostra de 30 pessoas se a embalagem traz mais visibilidade na prateleira”, conta Alcalá.

Antes da fusão, a Smurfit Kappa Brasil desenvolveu uma embalagem para a Nestlé que, segundo a empresa, teria resultado em um aumento de 94% na visibilidade da marca nas prateleiras dos mercados.

Alcalá conta ainda que, para ter a eficiência ecológica desejada pela empresa, o CEO conta que a Smurfit Westrock usa de softwares para traçar a pegada de carbono deixada pelas potenciais embalagens a serem desenvolvidas antes de se escolher a mais adequada.

“É um processo que nos permite chegar a soluções mais sustentáveis, inovadoras e com um custo menor”, diz Alcalá.

“Trabalhamos diretamente com as fábricas que atendemos. Nos últimos 5 anos, diminuímos 35% a pegada de carbono, focados na redução do consumo de água. Além disso, a matriz da empresa já usa 50% de energias renováveis, entre fontes solar, eólica, hidráulica e biomassa. O plano é aumentar isso com os anos”, afirma.

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