O Fundo Clima receberá o aporte de até R$ 10,4 bilhões este ano e será administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O valor que será repassado pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) é o maior desde a criação do Fundo, que aconteceu em 2009. 

Em novembro de 2023, o governo emitiu títulos públicos sustentáveis no mercado internacional. O título é em dólar e é destinado a investidores internacionais. O retorno rendeu mais de US$ 2 bilhões. Há também a participação de cerca de R$ 400 milhões que são resultantes da exploração de petróleo e gás.

Até o ano passado, o orçamento do fundo era na casa dos R$ 2,9 milhões. Com o novo valor, o programa torna-se o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas e para investimentos em mitigação e adaptação. 

O montante será utilizado no financiamento reembolsável de projetos, administrado pelo BNDES, e não-reembolsáveis, operados pelo Ministério do Meio Ambiente, em todo o país, que tenham a finalidade de apoiar a implantação de empreendimentos, a aquisição de máquinas e equipamentos e o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos.

Segue, abaixo, as modalidades que podem ser financiadas pelo Fundo Clima:

-Desenvolvimento urbano resiliente e sustentável;

-Indústria verde;

-Logística de transporte;

-Transporte coletivo e mobilidades verdes;

-Transição energética (geração solar e eólica, biomassa e eficiência energética são alguns dos projetos que podem se candidatar ao financiamento);

-Florestas nativas e recursos hídricos;

-Serviços e inovações verdes.

 

Com informações da Agência Brasil