Se as vendas de automóveis movidos a eletricidade no Brasil andam de vento em popa e já registram números significativos, o mesmo não acontece com as motocicletas.

Os números do mês de abril divulgados pela Federação Brasileira da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) só confirmam essa tendência. Sobre quatro rodas, 3,8% dos veículos emplacados no acumulado de 2024 são impulsionados pela energia elétrica. Número que cai para 0,3% quando se fala das duas rodas.

Diferentemente das montadoras de automóveis, que já contam em sua gama com várias opções 100% elétricas – disponíveis no país via importação – as principais marcas de motos ainda engatinham em seus projetos sustentáveis.

Ajudadas pelo menor volume de poluentes emitido por seus produtos, as fabricantes de motos ainda apostam forte nos motores à combustão, ajustados às normas vigentes de emissões.

A Harley-Davidson é, entre as fabricantes tradicionais, quem mais avançou na propulsão limpa, mas seus modelos (Livewire) ainda não são oferecidos por aqui. Também não há exemplos de grandes marcas chinesas como BYD e GWM, que investem pesado para ter seus produtos no mercado brasileiro.

Outro aspecto vem da própria característica das motos elétricas. Com dimensões menores, elas possuem menos espaço para a instalação das baterias que alimentam o motor. Sinônimo de menor autonomia, o que normalmente as limita ao uso urbano.

A favor delas está o fato de que muitos modelos contam com baterias portáteis que podem ser retiradas e recarregadas de forma remota em qualquer fonte.

No Brasil, os campeões de vendas são as scooters mais simples, muitas vezes usadas para o lazer e pequenas entregas, na maioria dos casos sem emplacamento.

Algumas marcas, no entanto, já contam com uma oferta maior. A chinesa Shineray oferece quatro modelos – três scooters e uma moto, todos emplacáveis, com preços a partir dos R$ 9.390.

Outra que aposta no segmento é a Watts, do Grupo Multi. Com linha de montagem em Manaus e 40 concessionários próprios, conta com três opções: as motos W125 e W160S e a scooter WS120, todas com opções de uma ou duas baterias (o que eleva a autonomia a 180km) e preços que começam dos R$ 13.592.

Voltz

A expansão da presença das motos elétricas nas ruas brasileiras esbarrou nos problemas vividos pela Voltz.

Nascida de uma startup pernambucana, a empresa chegou com metas ambiciosas, apostando na venda online. Apesar da injeção de capital por investidores, não conseguiu atender ao aumento da demanda, com problemas de produção e atrasos que se multiplicaram.

Nas redes sociais, a última postagem data de dezembro de 2023, prometendo novidades para 2024, que ainda não se concretizaram. A CNN entrou em contato com a empresa para abordar esse pontos, mas não obteve retorno.

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