Com colaboração de Henrique Hein

O Brasil contabilizava, até fevereiro deste ano, mais de 144 GW de potência outorgada no segmento de GC (geração centralizada) de energia solar – o que representa um aumento de 68% (com incremento de 58 GW) em relação ao mesmo período do ano passado, que somava 86 GW. 

Deste montante, são 12 GW em operação comercial; 7,1 GW em processo de construção iniciada e 95,2 GW em fase de construção não iniciada, segundo dados divulgados pela Greener, nesta semana, durante o Greener Summit 2024. 

Entre esses números, chama a atenção a força que a energia solar possui hoje no ambiente de contratação livre: 90% do volume em construção e 64% das usinas operacionais sendo destinados exclusivamente para o Mercado Livre de Energia. 

Na avaliação da Greener, este cenário é um resultado da retração dos leilões de energia solar no mercado regulado. 

A consultoria ainda ressaltou a presença da fonte fotovoltaica ao pontuar que, em fevereiro desde ano, foram registrados 2.762 MWm de geração solar no SIN (Sistema Interligado Nacional), o equivalente a 3,7% do consumo de energia elétrica do país.

Além disso, foi registrado uma alta de 34% da geração solar na comparação com o mesmo período de 2023.

Maiores parques solares

Durante o evento, a Greener também divulgou quais são as usinas de GC solar em operação no Brasil (em termos de potência), com destaque para os complexos de Janaúba, em Minas Gerais; São Gonçalo, no Piauí; e Futura, na Bahia. 

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Já com relação aos maiores parques fotovoltaicos em fase de construção, os dados divulgados pela Greener apontam que quatro dos dez parques mais bem ranqueados encontram-se em Minas Gerais, sendo eles os complexos solares Arinos; Vista Alegre; Jaíba e Boa Sorte.

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