A OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil do Estado de São Paulo) lançou neste mês, no diário eletrônico da Instituição, quatro novos editais para a construção de usinas de geração de energia solar para abastecer as unidades da Ordem em diferentes regiões do Estado.
O objetivo da Instituição é que todas as casas da advocacia sejam 100% abastecidas por energia renovável até o final de 2025. “O valor total do projeto é baixo se considerarmos os benefícios em médio prazo”, projeta Alexandre de Sá Domingues, diretor-tesoureiro da seccional.
Os novos editais visam a construção de dez usinas que atenderão 185 pontos de atendimento da OAB.
As empresas especializadas que forem contratadas farão a análise dos locais disponíveis para a instalação das usinas, bem como projeto de infraestrutura, instalação de equipamentos e funcionamento.
Ao todo, serão 18 novas usinas até o final de 2025 que possibilitarão atendimento a mais de 500 pontos da instituição que vai gerar economia de R$ 2,25 milhões ao ano.
“Os quatro novos editais representam cerca de 40% dos pontos de atendimento que vamos beneficiar com este projeto. Além da grande economia financeira, muito importante para que se possa investir em outras áreas e garantir mais benefícios à advocacia paulista, essa é uma medida fundamental para contribuirmos com a preservação do meio ambiente”, destaca Sá Domingues.
As empresas que ganharem a solicitação terão que indicar o melhor modelo de micro ou miniusina.
Projetos fotovoltaicos começaram em 2023
O projeto de transição energética da OAB SP começou em março de 2023, com a construção de uma usina-piloto na colônia de férias da instituição, na cidade de Três Fronteiras, perto da divisa com o Mato Grosso do Sul.
Desde o início do seu funcionamento, a usina já gerou mais de 112.000 MWh, uma economia de mais de R$ 12 mil por mês.
Além das usinas que serão instaladas, seis Subseções da OAB SP possuem geração própria de energia solar: Aguaí, Miracatu, Santa Fé do Sul, Santa Rita do Passa Quatro, Tatuí e Teodoro Sampaio.
Nessas localidades, os painéis solares suprem a demanda das Subseções, mas não geram energia para a rede de distribuição.
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