O Brasil encerrou 2023 na 6ª colocação do ranking mundial de capacidade operacional de energia solar com 37,4 GW, segundo relatório publicado pela IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).
O país, que subiu duas posições no balanço global, ficou atrás apenas de China (609,3 GW), Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1 GW), Alemanha (81,7 GW) e Índia (72,7 GW). Completam o top 10 a Austrália (33,6 GW), Itália (29,8 GW), Espanha (28,7 GW) e Coréia do Sul (27 GW).
Além disso, considerando apenas o último ano, o Brasil foi o quarto colocado em potência adicionada com 11,9 GW, atrás de China (216,9 GW), EUA (24,8 GW) e Alemanha (14,2 GW).
Apenas em 2023, no Brasil, o setor solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões de novos investimentos, um crescimento de 49% em relação aos aportes acumulados até o final de 2022. Em 2024, a fonte solar já adicionou 4 GW de capacidade, ultrapassando 41 GW no país. Atualmente, é responsável por 17,4% da matriz elétrica brasileira.
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), vê a fonte solar como a mais competitiva dentre as renováveis. “O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e o avanço brasileiro nesta área é destaque internacional.
“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, explica.